Autora
Maria João Nascimento
A partir de uma abordagem compreensiva, apoiada em estudos de caso de professores experientes e de professores principiantes, perspectivam-se nesta obra as diferenças de representações e de práticas dos professores face à (in)disciplina em sala de aula. Estabelecendo ligações entre o pensamento e a acção dos professores, este livro sublinha a importância de factores de ordem pessoal e profissional associados ao modo como interpretam o seu papel na prevenção da indisciplina, nomeadamente as experiências vividas no início da carreira e o processo de socialização que o exercício profissional proporciona ao longo dela.
Maria Teresa Estrela -Prefácio | 13 | ||
Agradecimentos | 17 | ||
Introdução | 19 | ||
I PARTE | |||
PARA UMA LEITURA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA E DA INDISCIPLINA NA AULA E SEUS REFLEXOS NO PROFESSOR | |||
Capítulo I – Contributos para uma visão interdisciplinar do fenómeno da indisciplina | 25 | ||
1. | A indisciplina como conceito polissémico | 25 | |
2. | Responsabilizar para disciplinar ou da disciplina imposta à disciplina consentida e à autodisciplina | 27 | |
2.1. | Castigo e recompensa na gestão da indisciplina | 27 | |
2.2. | O poder e a autoridade do professor | 32 | |
2.3. | Expectativas e representações | 34 | |
2.4. | A gestão da sala de aula | 38 | |
3. | Síntese | 47 | |
Capítulo II – Reflexos da indisciplina na socialização dos professores | 49 | ||
1. | A socialização dos professores – Aspectos fundamentais para o enquadramento da investigação | 49 | |
2. | Os primeiros anos e as preocupações de afirmação e de manutenção da autoridade | 54 | |
3. | Os colegas e a instituição como agentes de socialização | 56 | |
4. | A indisciplina e a imagem profissional | 61 | |
5. | Estilo de ensino e disciplinação em professores principiantes e experientes -Continuidade ou mudança? | 63 | |
6. | Síntese | 64 | |
II PARTE | |||
ESTUDO EMPÍRICO: PENSAMENTO E PRÁTICAS DISCIPLINARES DE PROFESSORES EXPERIENTES E NÃO EXPERIENTES | |||
Capítulo I – Aspectos gerais do trabalho de pesquisa | 69 | ||
1. | Objectivos | 69 | |
2. | Campo de estudo e escolha dos casos | 70 | |
3. | Opções metodológicas | 71 | |
4. | Processos de recolha e de análise de dados | 71 | |
4.1. | As entrevistas | 71 | |
4.2. | A observação de aulas | 74 | |
Capítulo II – Apresentação e interpretação dos dados referentes ao pensamento dos professores acerca da indisciplina | 79 | ||
1. | Conceitos de indisciplina | 79 | |
2. | Causas da indisciplina | 82 | |
3. | Manifestações de indisciplina em turmas do 7º ano | 91 | |
4. | Estratégias face à indisciplina | 94 | |
5. | Reacção do professor e da escola à indisciplina | 104 | |
6. | Preocupações dos professores em início de carreira | 116 | |
7. | Preocupações dos professores no momento actual | 118 | |
8. | Imagens da classe docente | 122 | |
9. | Comparação entre as representações dos professores novos e dos professores experientes | 125 | |
Capítulo III -Análise e interpretação dos dados provenientes da observação de aulas | 137 | ||
1. | Manifestações de indisciplina dos alunos e reacção dos professores | 137 | |
1.1. | Observação sistemática: uma primeira abordagem à (in)disciplina nas aulas dos dois grupos de professores | 137 | |
1.2. | Observação naturalista -um olhar em profundidade | 143 | |
2. | Reflexão dos professores sobre comportamentos observados | 149 | |
2.1. | Sobre a sua actuação em turmas consideradas disciplinadas e indisciplinadas | 149 | |
2.2. | Comportamentos tidos como aceitáveis nas turmas observadas | 150 | |
Capítulo IV – A carreira, o pensamento e a acção dos professores no campo disciplinar – síntese dos dados | 153 | ||
1. | Análise dos casos | 153 | |
2. | Comparação entre os dois grupos de professores | 160 | |
Conclusão | 163 | ||
Bibliografia | 167 |
Ano de publicação: 2007
Editora: Educa | Unidade de I&D de Ciências da Educação