GoSTEM – Abordagem STEM e sua influência nas aprendizagens de Física, interesse e motivação
Mónica Baptista
Ana Sofia Martins Silva Freire
Carla Susana Lopes Morais
Paulo José Severino Maurício
Rui Jorge Lourenço Santos Agostinho
Horácio João Matos Fernandes
Teresa Maldonado Covas de Sousa Conceição
Iva Susana Andrade Martins
Luciano José Santos Reis Moreira
Existe uma perceção generalizada de que os jovens tendem a não prosseguir carreiras e estudos na área do STEM. As razões geralmente apontadas são: falta de interesse pela área das ciências, baixa perceção de auto-eficácia, falta de motivação, imagens desvalorizadas da ciência e dos cientistas, independentemente das capacidades dos alunos, dos recursos e da qualidade das escolas. Em Portugal, os estudos do PISA e do projeto ROSE sugerem um interesse razoável dos alunos no final do ciclo básico pela ciência e um gosto por temas de ciência. Contudo, dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência indicam que os alunos tendem a optar menos por áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática do que Artes, Humanidades, Ciências Sociais, Comércio e Direito.Tendo em conta o cenário global, têm surgido uma série de iniciativas que procuram reformular os currículos, ou criar ambientes de aprendizagem que explorem as ligações entre a Ciência, Matemática, Tecnologia e Engenharia, procurando tornar a ciência mais relevante para os alunos, através do fomento de ligações entre as escolas e contextos informais (tais como empresas, universidades, museus) e, sobretudo, procurando integrar a STEM no mundo do aluno. Os estudos mostram que as experiências STEM têm impactos positivos a nível da auto-eficácia e do interesse dos alunos por áreas STEM e nas suas intenções de prosseguir estudos e carreiras científcas. Contudo, os estudos também revelam resultados são ambíguos no que se refere à aprendizagem dos conceitos científicos. Para além disso, muitos destes estudos focam-se essencialmente em contextos informais de ensino e nos efeitos imediatos a nível dos interesses e auto-eficácia dos alunos. Contudo, será que uma única experiência STEM será suficiente para modificar as atitudes, o interesse dos alunos em relação às ciências? E serão essas mudanças duradouras? Este estudo procura dar resposta a estas questões, tendo como objetivo avaliar o impacto da abordagem STEM na aprendizagem da Física, na motivação dos alunos para aprender ciências e no seu interesse por profissões da STEM.
PTDC/CED-EDG/31480/2017
Área Metropolitana de Lisboa e Norte
Proponente – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Participantes – Instituto Superior Técnico (IST), Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências (FCIÊNCIAS.ID) e Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP)
23/03/2018
01/03/2019 a 28/02/2023
239.540,31 Euros
Público nacional/regional: 239.540,31 Euros