Autores
Cecília Galvão
Pedro Reis
Sofia Freire
Cláudia Faria
Este livro é o resultado de um longo caminho percorrido no âmbito do projecto PARSEL, que se iniciou em 2006 e envolveu oito universidades estrangeiras e inúmeros professores europeus e israelitas. Este percurso iniciou-se com a discussão sobre que características deveriam ter as actividades de ciência, de forma a:
i) aumentarem o interesse dos alunos pela ciência;
ii) facilitarem o desenvolvimento de competências múltiplas, segundo uma filosofia de educação pela ciência.
Num outro sentido, pretendia-se, igualmente, que as actividades desenvolvidas fossem suficientemente abertas e flexíveis, de foram a serem facilmente apropriadas por diferentes professores de ciências e adaptadas a contextos escolares e curriculares muito distintos. Após este processo prolongado e estimulante, o grupo continuou o seu caminho, testando, avaliando e comentando as atividades desenvolvidas com vista ao seu aperfeiçoamento.
Este livro surge como o culminar deste processo, no qual a preocupação com a disseminação sempre ocupou um lugar central. Com efeito, o fim último deste projecto não era desenvolver um conjunto de actividades reconhecidas e validadas que ficassem à disposição de apenas alguns professores, mas sim colocá-las ao dispor de um número elevado de professores. Pretende-se, assim, fornecer um modesto contributo para a mudança curricular de ciências, mudança essa que se mostra necessária e urgente.
Introdução | 5 |
Parte I | |
1. Implementação dos módulos | 11 |
1.1. Descrição dos participantes portugueses | 13 |
1.1.1. Os professores | 13 |
1.1.2. Os alunos | 14 |
1.2. Métodos de recolha de dados | 15 |
1.2.1. Entrevistas | 15 |
1.2.2. Questionários aos alunos | 15 |
1.2.3. Documentos escritos | 16 |
1.2.4. Observação participante | 16 |
1.3. Descrição dos módulos | 17 |
2. Finalidades da educação em ciência | 23 |
2.1. Perspetivas atuais na educação em ciência | 25 |
2.2. O contributo do PARSEL | 27 |
3. Mudança curricular | 35 |
3.1. Reforma curricular | 37 |
3.2. Módulos PARSEL como promotores da mudança | 40 |
3.2.1. Modo de implementação dos módulos | 40 |
3.2.2. Dificuldades, constrangimentos e soluções | 43 |
3.2.3. Impactos ao nível do desenvolvimento profissional dos professores | 48 |
4. Impacto na aprendizagem dos alunos | 51 |
4.1. Perceção dos alunos | 53 |
4.1.1. Perspetiva geral sobre a educação em ciência | 53 |
4.1.2. Relevância dos módulos | 55 |
4.1.3. Popularidade dos módulos | 56 |
4.1.4. Promoção da literacia científica | 57 |
4.1.5. Promoção de competências cognitivas | 58 |
4.1.6. Gestão da aula | 59 |
4.1.7 Avaliação formativa | 60 |
4.1.8. Aprendizagem por investigação | 61 |
4.1.9. Trabalho de grupo | 61 |
4.2. Perceção dos professores | 62 |
5. Considerações finais | 65 |
6. Referências | 71 |
Parte II | |
Módulos implementados | 79 |
Um grande problema para Magalhães: a conservação da comida | 80 |
Análise de notícias de jornal sobre aspectos sociocientíficos | 83 |
Como evitar perdas de energia na escola? | 85 |
Vamos criar novos organismos? | 88 |
Viagem interplanetária | 91 |
Como trabalham os cientistas? | 94 |
A tua família está satisfeita com a conta da electricidade? | 97 |
Não fazia mal conduzir na cidade a 60 km/h em vez de a 50 km/h, pois não? | 100 |
Leite – Mantenha-o no frigorífico | 103 |
Deveriam os carros que não emitem nenhum gás ser obrigatórios? É exequível? | 107 |
O que é pior: o cigarro ou o narguilé? | 110 |
Adoro doces! E todos me dizem para não os comer! | 117 |
Cultivar plantas – Será que o solo é importante? | 119 |
Anexos | 125 |
Ano de publicação: 2011
Colecção: Educação: Teoria e prática
Editora: Porto Editora & IEUL